Met in Beagá

O Metallica veio a Belo Horizonte em 2022 pela primeira vez em 40 anos de carreira. Os mineiros tiveram que esperar pela remarcação do evento durante dois anos, devido às condições da pandemia.

Juntando à carência de encontros interpessoais naturamente causada pela pandemia, intensificada pelo fato do quarteto norte-americano ter levado, basicamente, toda sua história para vir a Belo Horizonte, criou-se um "estado de urgência" e importância sem precedentes no imaginário do público, em relação a este evento.

Apos um show muito bem sucedido, levando em consideração os ingressos esgotados, além de um setlist inovador e estrutura de produção oficial da banda toda trazida para a cidade, por iniciativa própria, decidi projetar uma arte que prestasse tributo a este momento.

Lançada poucas semanas após o show, minha arte coletou 15 pré-reservas, dentre as quais a maioria de pessoas, pela primeira vez, conhecendo meu trabalho. Tivemos um grupo no Whats App para comunicação daqueles que compareceriam ao show no Mineirão e aproveitei o recurso para me conectar com várias pessoas de mesmo interesse.

Esta estampa me deu a oportunidade de, pela primeira vez, exportar um trabalho meu, para Connecticut - EUA (agradecido pela aquisição, Alex). Alex estaria no Brasil especificamente para o show mas, devido a imprevistos, não compareceu. Amigos mineiros me ajudaram no processo até o trabalho chegar nos EUA.

Principais elementos da arte: no fundo, temos a planta do Mineirão e seu entorno, sobrepostos com a clássica Gibson JH Flying V, modelo assinado de James Hetfield. Ainda no fundo, no cabeçalho, temos a visão lateral da arquitetura do estádio. Em primeiro plano, o setlist completo específico deste show, incluindo os efeitos de laser e pirotecnia, além das divisões de blocos de músicas. Também incluí a frase dita por James em Fade to Black: "We're no alone!", que ficou marcada para todos que estiveram presentes no show de Belo Horizonte. O "M" clásico da tipografia da banda vem para complementar a arte à direita.

Meu projeto foi o único produzido independentemente, fora dos lançamentos oficiais do Metallica, cujo show de Belo Horizonte é protagonista absoluto da arte, alcançando algumas dezenas de pessoas, que vieram a adquirir novamente, com o passar do tempo, outros trabalhos meus.